O que é a Andropausa?

O que é a Andropausa?

O que é a Andropausa?

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O que é
Apesar de ser conhecida popularmente como Andropausa, a queda do hormônio masculino não deve receber este nome, pois, ao contrário das mulheres na menopausa, os homens não param de produzir a testosterona. O que pode ocorrer é uma diminuição de sua produção – em geral, em torno de 12% a cada década de vida. Assim, o termo mais utilizado no Brasil é DAEM: Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, que é o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição da concentração de androgênios no homem. Essa queda gradual dá-se a partir dos 40 anos.

Sintomas
Entre os sintomas, os que mais comumente podem estar presentes são:

Diminuição da força e da massa muscular
Diminuição da resistência física (fadiga)
Aumento da gordura (visceral)
Comprometimento da memória e funções cognitivas, depressão e irritabilidade
Diminuição da libido
Diminuição do número de ereções noturnas/matinais
Disfunção erétil
Alterações do orgasmo
Ejaculação retardada
Diminuição do volume ejaculatório

Causas
A deficiência da testosterona pode ser devida a alterações em vários níveis do eixo hipotálamo-hipofisário-testicular. Anormalidade nos testículos – DT primária, deficiência na hipófise – secundária ou no hipotálamo – terciária, ou mista, devido à combinação de duas delas.

Fatores de risco
A idade talvez seja o maior fator de risco, já que sabemos que a incidência do DAEM aumenta com a idade.

Diagnóstico
O diagnóstico do DAEM deve ser sempre clínico e laboratorial. Ou seja, para se fazer o diagnóstico o homem tem que ter sintomas – alguns dos citados anteriormente – junto com uma dosagem sérica de testosterona baixa. Recomenda-se a dosagem de testosterona total e, se esta estiver baixa, deve-se repetir a dosagem da testosterona total, pedindo também a dosagem da Testosterona Livre Calculada, LH e prolactina (no caso de diminuição da libido). A dosagem de testosterona livre por radioimunoensaio, em geral, não deve ser feita, pois os resultados apresentam grande variabilidade.

Existem também alguns questionários que podem ser utilizados na tentativa de se identificar os sintomas.

Prevenção
Corrigir os fatores da síndrome metabólica tais como:

Obesidade
Hipertensão
Diabetes
Dislipidemias (presença de gordura no sangue, como colesterol e triglicérides)
Sedentarismo
Tabagismo
Álcool em excesso
Depressão, etc.

Tratamento
O tratamento se dá por meio da administração de medicamentos. No Brasil, as formulações mais utilizadas são as injetáveis de curta e longa ação (Undecilato de Testosterona ou associação de ésteres de testosterona) e as transdérmicas, na forma de gel axilar ou cutâneo.

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